Bissara é um prato na culinária Egípcia e na culinária Marroquina.[1][10][11] No Egito, bissara é comido exclusivamente como uma pasta para pão, e é servido no café da manhã, como um meze, ou, mais raramente, no almoço ou jantar. O bissara egípcio inclui ervas ou folhas verdes, pimenta, suco de limão, e, ocasionalmente, de cebola.[7] É tradicionalmente um prato de agricultores rurais,[7] embora tenha se tornado mais popular no Egito urbano desde 2011, pois é mais saudável do que o seu equivalente urbano, ful medames.[12] No Marrocos, bissara é normalmente servido em tigelas rasas ou pratos de sopa, e coberto com azeite, páprica e cominho.[6] Pão é por vezes comido mergulhado na pasta, e o suco de limão adicionado como cobertura.[6] Em Marrakesh, no Marrocos, bissara é muito popular durante os meses mais frios do ano e pode ser encontrado em várias praças e becos da cidade.[13]
Bissara se originou no Egito Faraônico, por volta de 4.000 anos atrás. Era conhecido pelos egípcios antigos como "fouleya", e era feito com favas frescas, ao invés de secas.[12] Fouleya também era chamado de "bees-oro" (بيصارو), que significa feijões cozidos. Este termo tornou-se mais tarde a origem do nome moderno.[14]
Emigrantes egípcios levaram bissara para outros países da região do Oriente Médio e Norte da África, como a Palestina, Argélia e Tunísia.[15] Bissara é relativamente popular na Palestina, pois se assemelha a um prato tradicional conhecido na Palestina desde a época Cananéia.[7]